terça-feira, 15 de novembro de 2011

POR FIM...GHEGANDO NO FIM!

Saímos do Cerro e fomos dar a última volta, pois no dia seguinte partiríamos para o Brasil. Caminhando ao longo da Av. Cardenal Caro passamos pelo Parque Florestal, que rodeia o Palácio de Bellas Artes, e é uma obra do arquiteto e paisagista Jorge Enrique Dubois, que estudou na Escola de Paisagismo de Versalles, França, com certeza um bom lugar para descansar, andar e apreciar tanto verde dentro do caos urbano. O Parque margeia essa avenida e a Av. Santa Maria, como se fosse suas calçadas ...O rio Mapocho fica no meio dessas avenidas.
O rio Mapocho, que significa "rio que some", fazendo o seu caminho...ele corta Santiago desaparecendo nas Cordilheiras...suas águas são barrentas decorrentes do degelo dos Andes, foi canalizado em 1891.

Resolvemos colocar mais arte no nosso caminho e visitamos o Museo de Bellas Artes situado no Palácio de Bellas Artes, que também abriga o Museo de Arte Contemporáneo, projetado pelo arquiteto chileno-francês Emile Jéquier, inaugurado em 1910.


Na frente do Museo há uma escultura da artista chilena Rebeca Matte, denominada Unidos en la Gloria y en la Muerte, uma alusão ao mito de Icaro e Dédalo, que foi doada ao Museu por seu marido, após a morte da artista. Essa obra é cópia do monumento que o governo chileno doou ao Brasil em 1922, em comemoração ao seu Centenário da Independencia. Eu não sei onde ela se encontra aqui no Brasil, quem souber, avise-me.


No dia que visitamos havia algumas exposições temporárias, além de um acervo fixo....mas nada que chame tanta atenção como o prédio em si, seus salões, teto e pátio interno.



Parque Florestal - Margem do rio Mapocho entre a Puente Pio Nono e a Puente Recoleta

Museo Nacional de Bellas Artes - Parque Florestal - terça a domingo 10h/19h (domingo entrada gratuita)

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